Vi uma fotografia do deserto do sal, água na boca para ir... será que vai dar? Hoje estou tão estranha que não posso afirmar nada, talvez seja a proximidade de uma viagem, tanto tempo que não realizo uma. Medo ou desejo? Os dois, talvez... Domingo continua sendo um dia estranho... Segue então uma poesia que publiquei no meu rascunho e que vale a pena repetir:
Domingo
Dia de um cinza mórbido
Dia de uma alegria insólita
Em vão, alimento os pássaros
De longe, vejo o chumbo a se formar no horizonte
Drago as nuvens, e a chuva é meu choro
Dou ao arco-íris seu próprio tesouro
Aos meus pés, formigas passeiam
Não se dão conta da vida que passa,
Correm alheias aos traspassamentos temporais...
Guardo as migalhas no saco,
Amanhã serão outros pássaros?
Não sei...
A vida insiste em manter a graça...
E na graça vou seguindo no finzinho de meu domingo... e que as coisas melhorem ao dormir...
Ao menos não é uma véspera de segunda, mas foi domingo!